Crítica | 2001 uma Odisséia no Espaço (2001 a Space Odyssey)
Stanley kubrick virou a chave do gênero de filmes de ficção científica em 1968, o cinema nunca tinha esperimentado ver como seria uma vida fora da terra, no espaço, o roteirista Arthur C. Clarke e o diretor Stanley Kubrick trabalharam juntos nesse projeto que nasceria, 2001 Uma Odisséia No Espaço (2001 a Space Odyssey).
Nos primórdios da humanidade, hominídeos parecidos com macacos presenciam a chegada de um objeto alienígena , "monólito", a chegada do objeto espacial trouxe evolução para aqueles macacos fazendo um fêmur de uma anta se tornar uma arma de conquista territorial. Em um salto de milênios acompanhamos a trajetória de uma missão ao planeta júpiter, por uma nave guiada pelo computador de inteligência artificial HALL9000, com astronautas em estado de hibernação e David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary LockWood) no comando da odisséia.
O Filme de Kubrick foi indicado a quatro categorias no Oscar de 1969, ganhador de melhores efeitos visuais especiais, justo e merecido, pois o filme de Kubrick trás algo que jamais tínhamos visto nos cinemas, o espaço, não tive o privilégio de ver 2001 na estreia mais imagino a magia que estava na sala de cinemas, em 2001 uma Odisseia No Espaço vermos o espaço, a lua e outros planetas. Em Viagem a Lua (Le Voyage Dans la Lune) - 1902 de George Méliès
Vimos o espaço claro, mais para pessoas daquela época tinham uma visão totalmente diferente da realidade do universo, em 2001 vimos um elipse de evolução cinematográfica e visual, vimos planetas, a lua e nave espaciais se movendo conforme a gravidade do espaço, o elipse de milênios não é só dentro do filme, mais sim no cinema de ficção científica como Um todo.
Sentimos o peso gravitacional do espaço, que para muitas pessoas pode se parecer um filme com cenas e acontecimentos lentos mas estamos falando de uma obra que se passa no universo, a gravidade comparada a nossa e muito mais pesada e densa, a trilha sonora de Johann Strauss - The Blue Danube Waltz soa como se estivéssemos em uma valsa, em sintonia com o universo. O trabalho de fotografia e efeitos práticos é de dar inveja a filmes recentes, em uma época que seria um trabalho árduo ou até impossível recriar o universo e as estrelas em uma tela de cinema, Stanley Kubrick fez de uma forma grandiosa, revolucionária e majestosa em 2001, a fidelidade com o real leva-se em conta que Kubrick estava trabalhando com Arthur C. Clarke que trabalhava na NASA. 2001 uma Odisseia No Espaço é uma obra que trabalha como um todo, e como se todos os elementos de 2001 fosse apenas uma só obra.
Stanley Kubrick, queria nos mostrar e fazer algo diferente em sua carreira como diretor, 2001 é um filme que é a frente do seu tempo, tanto pela filosofia que a obra nos passa sobre a evolução do homem a partir do momento em que um objeto alienígena pousa sobre a terra, trazendo sabedoria e evolução para a humanidade futura. O que seria esse objeto chamado monólito mostrando no filme, o objeto é como o personagem principal do filme, pois é mostrado no começo, meio e fim. O que o monólito traz para humanidade? Em 2001 uma Odisseia no Espaço o monólito traz evolução, todo momento que o monólito é tocado por algum indivíduo, ele traz evolução,
inteligência, sabedoria ou o nascimento de uma espécie mais evoluída.
A evolução não está somente nas espécie humana mas sim na tecnologia, a inteligência do computador IA HALL9000 nos mostra uma tecnologia que poderia ser usada futuramente, uma tecnologia com sentimentos e inteligência acima do comum, mas que ainda apresentava falhas em mostrar problemas que não existiam na nave, não sabemos se IA HALL9000 sabia o que aconteceria na missão a júpiter, e se HALL estava testando a odisséia. A inteligência de IA HALL9000 é algo apavorante para as gerações futuras, com o temor de máquinas dominarem o mundo em que vivemos e tomarem nosso papel da sociedade, vimos um computador com sentimentos, inteligência e sabedoria para dar conselhos e avaliar desenhos e sinais vitais sobre astronautas em estado de hibernação.
Serei obrigado a dizer que obra-prima, 2001 uma Odisseia no Espaço é uma das ficções científicas mais bem feitas e profundas do cinema, me arrepia ver os primeiros minutos do filme, uma tela totalmente preta com uma música perturbadora em que sua evolução ela vai se tornando suave, instigante e reflexiva. Anos mais tarde filmes de ficção científica sobre o espaço colheram dos frutos que Stanley Kubrick plantou em fazer 2001 em 1968, como Jornada Nas Estrelas IV: a Volta Para Casa, 2010 O Ano em que Faremos Contato.
Mesmo com a obra de Stanley Kubrick servindo como referência para obras futuras, 2001 uma Odisseia No Espaço consegue ser muito atual e se sobressair com obras como Interestelar e Apollo 13, o peso gravitacional e intelectual que o filme de Kubrick nos transmite é algo além de nosso intelecto, todos os recursos áudio visuais em 2001 consegue ser inesquecível para amantes da sétima arte e pessoas que amam um bom filme. Uma obra-prima e revolucionária para "abrir mentes" da humanidade sobre vida e inteligência extraterrestre.
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