Crítica | Beekeeper: Rede de Vingança (The Beekeeper)
Uma gamificação genérica, que procura um escapismo extremista por meio de motivações superficiais. Jason Statham, está se tornando à prova de balas!
Há um certo fetiche humano pelo inabalável e indestrutível. Um exemplo disso, é quando somos crianças, estamos no auge de nossa inocência, quando a brincadeira era intervida por um machucado no joelho, rapidamente, nos levantamos e seguimos novamente a brincadeira, ou seja, um extinto natural presente no caráter humano desde sempre. O cinema, sempre vasculhou brechas estéticas para tal fetiche presente em nosso caráter ser concretizado. Eu costumo dizer, que Arnold Schwarzenegger criou uma personificação inabalável e indestrutível, um flerte com o quimérico e a fantasia do impossível, para o gênero ação, em, O Exterminador do Futuro (1984), dirigido por James Cameron. A certas neuras pessoais que estão em nosso subconsciente que serviram como um objeto para à realização de missões impossíveis e irrealistas, ou seja, somos profundamente apaixonados por aquilo que é fora da casinha. Esse fetiche por algo que é imortal, nada mais é, do que um temor por aquilo que será passageiro. Mesmo que procuramos ser fortes e corajosos, somos medrosos e covardes sem ao menos perceber.
As premissas dos filmes de ação, buscam uma mesmisse estética gamificada muito partilhada na maioria dos casos. Neste caso, Beekeeper: Rede de Vingança (The Beekeeper), apresenta à mesma articulação irreal como um artifício estético que prevalecerá por 105 minutos. Isto não é uma crítica à filmes que parte de uma narrativa gamificada! Eu acho que isso é uma das essências usadas como elemento narrativo para envolver o espectador na sombria história do filme. Mas, todo esse extremismo violento não é tão bem aproveitado no longa dirigido por David Ayer. O filme parte de uma abordagem bastante sanguinária, mas, quando nos deparamos com as atuações, vimos feições gélidas e incoerentes que não condizem com a atmosfera que o filme está envolvida.
Eu tentei, mas, sinceramente, não consigo ver uma coerência atmosferica que condiz com à cartilha estética do filme. Certas atuações, não convém com o exagero e com à violência que sutilmente beiram o Trash e o Gore. Um bom exemplo disto, é quando à Agente do FBI, Verona Parker (Emmy Raver-Lamp), após descobrir que sua mãe, Eloise Parker (Phylicia Rashād), cometeu suicídio, não esboça nenhum sentimento que se iguala com o calor e a intensidade de tal pesar.
As motivações que irão elevar a gamificação é reforçadas por um espírito materno de alguém que feriu à sua própria "mãe", e estamos determinados a seguir este cidadão custa o que custar. Tudo isso, busca pesar e soar como algo apelativo e profundo, mas, de forma superficial toda essa motivação acaba se tornando um artifício sentimental para realizar certos fetiches que está envolto em toda aura de quando falamos de Jason Statham, ou seja, tudo será conspirando para o careca imutável sair quebrando à cara de todo mundo.
O cinema criou uma imagem mitológica e ilusória quando falamos de Jason Statham. Por incrível que pareça, estou começando a acreditar que Jason Statham é um homem à prova de balas. E estou aderindo à ideia de que o ator se tornou uma espécie de Rambo 2.0. Não vejo isso como algo ruim, pois, naturalmente criamos algo próprio que remete facilmente quando falamos do gênero ação.
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