Crítica - Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice
Ontem à noite, acabei assistindo ao clássico Beetlejuice (1988), e, em 2024, nos deparamos com uma repaginada nesse arco mórbido, cômico, crítico e pueril. Acabei chegando a uma conclusão: uma soma que não diz respeito apenas ao Beetlejuice Beetlejuice, lançado neste ano, mas sim à aura que Tim Burton criou e reproduziu como estética em seus projetos. Uma das sensações mais marcantes do filme de 1988 é uma quase incapacidade, por meio dos dispositivos existentes na época. Sinto que Burton quer fazer algo a mais do que as próprias limitações temporais permitiam. Por outro lado, a obra se mantém inventiva e autoral. Agora, por outro lado, ela cai naquele desejo barrado pela própria época de realização. Costumo sempre falar que é uma responsabilidade tremenda da parte dos envolvidos em um projeto que tem como base um anteprojeto primário. Da mesma maneira que os realizadores têm com documentários, ou algum filme que n